Saturday, March 26, 2011

Preciso compartilhar um dado. Hoje estive em um batizado e nele haviam treze bebês. Três meninos e dez meninas. Considerando que, ainda por cima, um dos três meninos, provavelmente, será gay, acho que é seguro dizer que a mulherada está roubada.

Cadê a probabilidade de 50%? O que acontece? É o aquecimento global? São os hormônios das carnes?

Se o sexo feminino continuar saindo na frente até na corrida dos espermatozóides, daqui a pouco não vai ter mais nenhum pra contar história...

Frustrações

Meu carro quebrou de novo.... sempreacontece tudo junto...é impressionante!!! Stress total no trabalho + carro quebrado + falta de grana + ex enchendo o saco...

Pelo menos depois de uma semana infernal, melhor amiga vem passar o fim de semana, fazer cookies com recheio de brownie, assistir stand up comedy e escutar um especial de Beatles na radio.... e ainda ganhei um sapato de presente....

É, no final da semana, saldo positivo....

Thursday, March 24, 2011

Analfabeto Emocional

Hoje eu conheci um homem inteligente, lindo, simpático. Fiquei imaginando se pediria o meu telefone, pois afinal, ficamos conversando sobre trabalho e música, falando de onde gostamos de tomar um chopp, eram tantas coincidências.

A palestra recomeçou, entramos no auditório, ele veio e sentou-se ao meu lado com o argumento que poderíamos continuar a trocar idéias tão empolgantes. Ainda bem que já estava sentada, me recostei na poltrona, ele também, então ele se virou, chegou bem perto da minha orelha e falou baixinho: como se escreve sensibilidade?

Olhei bem fixo em seus olhos, e percebi que essa palavra não existia em seu vocabulário, talvez nunca tivesse sido usada, muito menos vivida.

Friday, March 18, 2011

Diferenças Necessárias

Os homens devem entender, de uma vez por todas, que eles têm a liberdade de serem como quiserem, mas que o que atrai uma mulher num homem, com raras exceções, são as diferenças, as características masculinas. Logo, sobrancelhas e unhas feitas, faixinhas no cabelo, são um direito, mas um grande passo pro erro.

Monday, March 14, 2011

Cacos perdidos

O coração se parte, a gente recolhe os cacos, monta o quebra-cabeças e vai colando tudo no lugar com superbonder e muita paciência. Alguns são mais fáceis de montar pois as partes são grandes. Alguns artesãos são mais habilidosos e terminam a tarefa mais rápido. Outros são um pouco desastrados ou destraídos e se esquecem de colocar aquele último pedacinho no lugar antes de tentar encher o frasco. Aí vaza... Estou em busca do último caquinho. Deve estar embaixo do sofá.

Saturday, March 12, 2011

Reflexo Condicionado

Sempre esperançosa por calmarias e felicidade aceitei o convite de amigos para o famoso rock. Tudo foi bem, risadas, música e cerveja, até a presença de uma pessoa que já fez parte da minha vida não me tirou a atenção. Resisti a tentação, sorri, realmente não estava preocupada, ele tentou e continuará tentando pois afinal é que um canalha faz da vida. Canalhas tentam tudo, qualquer coisa pra eles é lucro, mesmo você só dê um "não" eles ainda saem sorrindo. Incrível como canalhas buscam a utópica liberdade, se na verdade a liberdade propriamente só quer dizer que não há vínculos, nem mesmo respeito. Essa liberdade é traiçoeira, pode virar solidão.

Enfim, resisti, tudo foi tranquilo, sem sentimentos contraditórios, daqueles que te fazem chorar de ódio quando você só quer abraçar. Levantei, fui me despedir dos amigos, ele veio se despedir, estava bem atrás de mim, virei o corpo e o beijei, na boca, e línguas. Por que fiz isso? Por quê? Se nem mesmo por um segundo naquela noite pensei nisso, pelo menos não com ele. Meu coração não acelerou, não senti o friozinho na barriga, não senti o cheiro dele, aquele beijo estava morto. Não sei o porquê fiz isso, conclui que foi apenas um mal hábito, um reflexo condicionado como ligar o interruptor mesmo quando falta luz.

Friday, March 11, 2011

Ai, ai, ai, ai...tá chegando a hora...

O Carnaval etá acabando e com isso voltam as frustraçoes de um mundo real. No Carnaval tudo parece irreal...até mesmo surreal! No Carnaval tudo pode, tudo vale a pena pois no Carnaval a alma não é pequena, mas também não é grande.... Muitas almas são simplesmente perdidas... ou em blocos de Carnaval ou em encontros com vampiros...

Segunda feira chega e temos que incorporar nossas almas de novo e voltar a fazer parte de um mundo onde nem tudo pode, nem tudo vale a pena... Um mundo real que em muitos momentos é preto e branco. Um mundo onde a alegria solta, como a do carnaval, é tolhida pelo o que chamamos de "a sociedade".

Mas vá la.... não é de todo ruim... apesar de tudo ainda sabemos sorrir, gargalhar, chorar, dividir, conversar e rir, mas rir muito das coisas que essa vida nos apresenta.

Foi um ótimo Carnaval! Algumas almas perdidas e encontradas.... e risadas, muitas risadas que vão ficar pra nossa história... até mesmo nos dias monocromáticos fazendo com que eles fiquem mais coloridos..... e essas risadas fazem tudo valer a pena... fazem a nossa alma ser gigante... e nos fazem esperar por mais um Carnaval

Thursday, March 10, 2011

Eu sou uma mulher de nível, caralho!

Por que motivo homens acreditam que basta nos ver uma vez e piscar o olho que no próximo encontro já vamos dar para eles? Não somos complicadas demais, mas ligar às dez da noite e acreditar que já nos encontraremos na porta do motel é um pouco demais!

Tentem ligar mais cedo.... Convidar pra um chopp, um cinema... Até um bloco de carnaval vale!!!
Mas passar o fim de semana curtindo e ligar numa terça-feira pra chamar pra sair não rola!!! E na sexta já está ocupado de novo?!? No way!!!!!!! Nesse "corpitcho" você não coloca a pata!

Odio à Sheryl Crow

Como se eu já não estivesse numa fase totalmente “Alta Fidelidade” (High Fidelity, 2000; Stephen Frears), ainda somo uma depressão pós-objetivo profissional alcançado. Nos últimos dois meses reencontrei os quatro homens que amei, ou os que tiveram maior significado na minha vida. Bem, esses encontros não foram necessariamente físicos, mas consegui conversar com um a um. E tudo foi por acaso, acontecendo, uma conversa atrás da outra, esclarecimentos, alguns pedidos de desculpas e outros pedidos de liberdade. Pude ver meus erros, acertos, e principalmente como vim ser quem eu sou hoje, uma mulher completamente confusa. Sim, os culpo, pois todos assumiram um ponto em comum, as suas imaturidades, no plural, porque cada um deles teve um tipo diferente.

Claro que isso tudo me fez rever como hoje encaro um relacionamento, e posso resumir que não encaro. Fiquei cansada, eles realmente acabaram com toda a minha esperança na masculinidade. Aprendi a pensar como homem, alguns pensamentos são bastante interessantes, mas infelizmente, homens não entendem mulheres que conseguem pensar igual a eles. Isso me confunde totalmente, sou apaixonada pelo universo feminino, quem me conhece sabe que não consigo sair sem pelo menos um lacinho em alguma parte da minha roupa e nem vou falar dos sapatos, mas consigo ser mais macho que muito homem. Na faculdade fui apelidada de “o cara”, só porque não tinha medo de tomar decisões, mesmo que fosse sobre sair correndo pelas pedras de um rio ou dissecar um animal. Qual o problema que homens têm com mulheres que conseguem responder uma pergunta diretamente? Sério, quando me perguntam se quero algo e respondo, ou que sim ou que não, eles ficam achando que estou falando exatamente ao contrário do que eu queria. Perguntas simples, respostas simples (ponto!). Eles vivem reclamando de mulheres que não conseguem falar diretamente o que querem, mas quando encontram uma ficam sem saber o que fazer, e regridem se escondendo atrás de mulheres que não sabem responder, como se fosse uma zona de conforto primitiva, onde ali eles vão saber exatamente o que fazer e como agir. Mas claro, continuam reclamando. Desisto, não tenho mais paciência para joguinhos, encontros e desencontros. Quer me ver? Procura! Não sou tão difícil de achar, mas não espere que eu fique correndo atrás como uma necessitada por carinho. E pode deixar, eu sei muito bem reconhecer o mérito de um homem.

Outro problema, esse eu assumo, a minha falta de ciúmes. Não tenho ciúmes, bem quase nunca, também não vamos exagerar, se uma mulher esfregar os peitos na cara do meu hipotético namorado na minha frente é bem capaz que eu saia do local. Mas não considero ciúmes, considero respeito. Agora me diz? O que um homem faz com uma mulher que não tem ciúmes? Se o amor é meu, vem de dentro de mim, como posso pedir que o outro me dê? Nunca fingi um orgasmo, mas já tive que fingir várias situações de ciúmes. Sei que o mais esperado pela comunidade masculina seria que essa frase anterior estivesse invertida, mas não, fingir um orgasmo é nunca tê-lo, então assume que não o teve e, se tiver a tão famosa cara-de-pau, pede de volta, ressarcimento puro e simples. Se os homens cariocas estão mal acostumados assim é culpa dessa sociedade machista e das mulheres que não são capazes que falar que não gozaram. Eles ficam se achando demais, mas na verdade são péssimos, isso que dá ficar “colocando panos quentes” nesses preguiçosos. Enquanto a falta de ciúmes só traz insegurança a eles, um homem inseguro pode broxar. O que também não entendo, porque tenho que ficar massageando o ego do macho se eu prefiro massagear outra parte? Não é bem mais prático? E se eu quero massagear essa outra parte é porque ele já passou previamente pelo meu processo seletivo. Eu não sou uma mulher caridosa que fica distribuindo aos pouco afortunados, pobres e coitados por aí. Qual o problema de ser decidida, isso não é sinônimo de promiscuidade.

Em dois meses quatro relações resolvidas, que maratona! Foram treze anos de perguntas não respondidas. Aliás, porque será que os homens têm esse problema, a incapacidade de responder uma pergunta sentimental? Dica, a verdade dói menos do que a mentira. Pelo menos não fica um vazio, tudo se encaixa e por mais que a lógica do outro seja do outro, talvez sejamos capaz de compreendê-la. Foi exatamente por isso que comecei a terapia, três vezes na semana por dois anos e agora uma vez apenas. Eles me devem dinheiro, e muito.

Supondo que sou uma mulher confusa, mas muito bem resolvida em relação a minha confusão, não gasto todo o meu tempo em busca desses mistérios. Eu cuido de mim, e principalmente cuido de como ser independente. Só que também nos últimos dois meses tudo mudou profissionalmente, o meu objetivo foi alcançado, mas na verdade não cheguei a lugar algum. Agora busco novos objetivos, o que fazer comigo mesma? Como chegar ao próximo degrau? Enviei curriculum, me inscrevi em concursos, conversei com pessoas com mais experiência, pedi emprego pra todos, joguei oferendas à Iemanjá, vendi uns dois amigos bêbados, e estou leiloando umas amigas de pouco uso. Mas na verdade isso me tiraria da minha carreira. Acho que estou pouco focada, e muito decepcionada. Alguém me diz, é isso mesmo? Porque já larguei outra carreira, tudo para seguir essa. E agora? Ai José!

Hoje é sexta-feira, passei a semana toda trabalhando e estudando para a prova que farei no domingo, tomei grandes decisões e desenvolvi uns pensamentos de auto-análise, concluindo que a solidão faz parte de mim e que isso não é triste. Acordei cedo pra fazer a minha migração matutina ao trabalho, utilizando a “rota do inferno” mais conhecida como Linha Amarela. Posso dizer que acordei séria, pensativa, não digo mal humorada porque sei bem a diferença e não queira me ver assim. Entrei no meu carro e liguei o rádio, tenho essa grande esperança de que vai tocar uma boa música e isso me dá forças. O que estava tocando, adivinha? A música que sempre toca quando não estou num bom dia, em duas estações ao mesmo tempo, “All by myself” (Sheryl Crow), segurei as lágrimas firmemente e pensei: essa piranha não vai acabar com o meu dia! Consegui, atravessei a orla escutando essa vaca deprimente e não derramei nenhuma gota. Mas o quê me esperava? Logo em seguida, “When a man loves a woman”, Joe Cocker. Estavam de sacanagem comigo! Tive um seqüestro emocional, surtei! Alguém me responde: when a fuck man loves a damned woman? When?!!! When?!!! Can you tell me? Who can? Who cares? Eu procurei o meu mp3 ou algum CD, mas percebi que tinha deixado tudo em casa. Então tentei mudar de estação, fiz isso inúmeras vezes, infelizmente só consegui ter sentimentos de suicídio ou de assassinato. Achei um hip hop qualquer, comecei a relaxar e ao mesmo tempo fui entendendo a letra. Merda! “That´s alright because I love the way you lie” (Eminem feat. Rihanna)??? Nesse momento tive uma abdução emocional, perdi playboy. Como alguém pode gostar do jeito que outra pessoa mente? Onde está a auto-estima dessa pessoa?

Eu sofri demais, a minha última opção foi desligar o rádio, fiz isso por 30 segundos e não consegui. O silêncio do rádio me fez pensar. Não agüentei, liguei de volta e fui masoquistamente durante uma hora alternando sentimentos de auto piedade e raiva. Em meio ao desespero fui procurando soluções, achei uma boa idéia usar um pensamento masculino pra relaxar, afinal o estresse estava grande, assim comecei a pensar em sexo. Tentei lembrar dos momentos em que me senti sexy, iniciando todo o processo de conversão mente feminina em mente masculina. Senti os ombros ficando menos tensos, soltei o cabelo, massageei o meu pescoço, olhei para o lado e, um caminhoneiro escarrou no meu vidro. Não dá! Aquele muco esverdeado fazendo “sombrinha” no vidro. Cortou todo o clima, além de tensa fiquei com nojo e ânsia de vômito. Estacionei o carro direto no lava-jato.

Enfim, cheguei ao trabalho, entrei na sala e lá um único homem e mais ninguém, ele sorriu, me abraçou e me desejou um bom dia... Coitado.

Tem gente que não sabe...

Tem homem que não sabe a hora de parar... Tem homem que não sabe receber um não..... Tem homem que nao sabe receber um pé na bunda....

Isso me irrita tanto!!! Porra!!! Não sabe o significado de ACABOU, RODOU PLAYBOY!!!

Larga do meu pé chulé!!!

Wednesday, March 9, 2011

Direito do consumidor

O código de defesa do consumidor deveria se estender ao universo amoroso. Como consumidora, vejo que o problema mais frequente que enfrentamos é falta de informações na embalagem. Alguns fabricantes mal-intencionados ainda colocam dados falaciosos ou omitem informações importantes.

Se eu compro um alimento sem informações nutricionais na caixa, eu posso ligar pro PROCOM, pra ANVISA, pro INMETRO e reclamar. Para quem eu ligo quando descubro que aquele cara bonitinho com quem saí semana passada é casado? Ou quando "caseiro" na verdade é preguiçoso? Ou quando o homem elegante e astuto da noite anterior se transforma numa lesma grudenta de cueca no meu sofá?

O mesmo vale para os homens, é claro! A mulher independente pode sofrer uma metamorfose depois da terceira saída, se tornando um ser kafkaniano que quer "ajeitar" o seu apartamento. Chapinhas, escovas progressivas e maquiagem enganam qualquer trouxa. Infelizmente não existe um caça-mocréia para você ligar no dia seguinte...

E agora? Quem irá nos defender? Sugiro um código do consumidor amoroso. Precisamos atacar esse problema na fonte! A falta de legislação é o que permite essa zona no mercado! Liguem para o seu deputado! Escrevam para a sua senadora! Vamos criar uma agência nacional de vigilância! Ou pelo menos vamos compartilhar as histórias tragicômicas para que as otárias e os otários do mundo não se sintam só. ;-)

Irritação

- Ele é ruim de cama?
- Não... Por quê?
- Porque você tá falando dele com uma irritação que só homem ruim de cama é capaz de provocar!

Sensacional!!! Genial!!!!

"Como a gente tá adulta, cara!!"

O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa! A poupança Bamerindus nem existe mais e ainda estamos aqui... estamos ficando velhas... algumas de nós ja passou dos 30 e isso significa que nossos amigos já são profissionais bem sucedidos, assim como nós. Deprimente? talvez...


Ops!!! Não!!! Esquece!!! Os amigos não são bem sucedidos.... Chegamos a essa conclusão... também chegamos a conclusão que são poucos os bem sucedidos no amor... Mas como dizem, não tendo referenciais nos leva automaticamente ao posto de bem sucedidas e bem amadas..... NOT!

Esse post é na verdade pra dizer que temos um amigo árbitro de futebol... credenciado pela CBF.... e que sim... estamos ficando velhas.